O couro do Brasil esteve na feira ANPIC, em León, no México, entre os dias 25 e 27 de outubro. Seis curtumes nacionais tiveram estandes individuais, contando com o apoio do projeto Brazilian Leather, uma parceria do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Há a perspectiva de negócios futuros de US$ 5,8 milhões após a feira.
O evento teve a participação da gestora do Brazilian Leather, Clara Santos, e compartilhou as perspectivas, contatos e oportunidades para o mercado local de produção de calçados, móveis e revestimento automotivo, como destaca Rogério Cunha, da Inteligência Comercial do CICB. “Foi o terceiro ano consecutivo de participação do Brazilian Leather na ANPIC, e vemos a evolução do reconhecimento sobre o couro brasileiro. É uma construção que temos feito em um mercado que está crescendo e com tendência positiva pelo movimento de descentralização dos núcleos produtivos no mundo”, afirma o executivo, que pontua a importância das exportações do México para os Estados Unidos.
Ana María Carpio Mendonza, presidente executiva da APIMEX (organizadora da feira), reforça as oportunidades de nearshoring (produção mais próxima da zona de consumo) em solo mexicano e a aproximação do Brasil desse mercado por meio da ANPIC. “Os curtumes brasileiros têm um papel importante na feira e são sempre muito aguardados aqui. Tivemos nessa edição 62 da ANPIC 854 expositores e números em toda a cadeia que já chegam próximos à edição de 2019, pré-pandemia”, afirma.
Na ANPIC, o Brazilian Leather teve estande próprio, com visitas de representantes de grandes indústrias internacionais estabelecidas em solo mexicano. Agora, o grupo segue para uma missão comercial no país.