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Conheça os mercados de interesse da indústria brasileira

Os mercados-alvo para o couro brasileiro têm características, demandas e ações próprias a serem executadas nos próximos anos.

CICB DE OLHO NO MUNDO

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Voltado ao fortalecimento dos mercados compradores, abertura de mercados promissores e de novos negócios, a Inteligência Comercial do CICB realiza uma série de missões comerciais para países que possuem um potencial comprador para a indústria coureira do país.

A diversificação de mercados tem sido uma das apostas do CICB. Mais do que fornecer para a China, Itália e Estados Unidos, tradicionais compradores, o projeto acredita que a indústria do couro brasileira pode ampliar suas vendas a países alternativos que demonstram potencial de compra promissor.

CHN

Juntos, China e Hong Kong têm o primeiro lugar como maior importador de couros do mundo, com share de 24,6. Com a participação brasileira de 9,9% (US$ 608 milhões), totaliza um mercado potencial de US$ 3,8 bilhões para o couro brasileiro. O Brasil atualmente é o maior fornecedor de couros no estágio Wet Blue e de couro Semiacabado para a China.

É uma referência mundial do setor de couros, liderando as exportações mundiais e importando couros de diversos países. A produção italiana tem um forte apelo de moda, alta tecnologia e marketing estruturado. Considerando tipos de peles, o Brasil é o primeiro fornecedor de couro acabado e o segundo maior em couro wet blue.

ITA

EUA

Um dos gigantes do mercado, os Estados Unidos ocupam o sétimo lugar como maior importador de couros e peles do mundo, com share de 2,95%. O Brasil é o segundo maior fornecedor do país, logo atrás a Itália. A maior parte das importações de couros dos Estados Unidos é do tipo acabado, ou seja, com maior valor agregado, em que o Brasil tem potencial expressivo de crescimento.

A participação brasileira neste mercado ainda possui um potencial de crescimento muito grande, pois apesar da Espanha ser o 10º maior importador do mundo, o Brasil tem um share de apenas 1,2%. Este mercado importou em 2018 o total de US$ 567 milhões, sem considerar os couros salgados, segundo dados do Comtrade.

ESP

VNM

É um mercado demandante que possui pouca matéria-prima e, por isso, precisa muito da importação, especialmente de couros acabados. O movimento de instalação de indústrias de calçados e artefatos no país é uma tendência latente e deve ampliar a necessidade de couros. O Brasil é o sétimo maior fornecedor, com 6,7% de share (US$ 121 milhões), com a China em primeiro lugar.

As indústrias calçadista e automotiva têm uma participação importante na economia mexicana, o que abre um potencial significativo para as exportações de couro do Brasil. O México é o nono maior produtor mundial de calçados e o oitavo maior no mercado automotivo.

MEX

IND

Com uma população de quase 1,4 bilhão de pessoas, há uma produção considerável de calçados na Índia com destinação para o mercado interno, contando com o benefício de incentivos governamentais. Apesar de possuírem um dos maiores rebanhos bovinos do mundo e o maior de búfalos, por questões religiosas e culturais o abate é menor que o brasileiro e limitado a alguns estados.